O que é isto?

Em 2014 o Brasil centrará grande parte do foco dos meios em todo o mundo. Um país sempre jovem e sempre de futuro, agora também de presente. Umha terra com multidom de contrastes, problemas, oportunidades, matizes e cores. Terra de mistura e de cruzamentos, de luzes e de sombras, de mudanças e de esperanças. Um povo que encontra na língua o elo para construir a sua coletividade. Umha língua nascida em ambas margens do Minho que atualmente é umha das mais faladas e com maior projeçom internacional.

Neste verão do 2014 todo o planeta conhecerá e estará pendente do que é o jogo bonito, a torcida, a bola na rede, as bancadas ou umha folha seca. O galego, que batizado como português percorreu milhares de milhas náuticas, será centro da atençom de muitos lares nos cinco continentes.

A língua própria do país vale para conversar com as nossas amizades, para falar com as nossas crianças, para namorar, para ensinar, para aprender, para trabalhar, para jogar, para sonhar… para ir com as vacas, para apanhar patacas, para cozinhar, para ler umha tese ou para desenhar a mais ponteira tecnologia. E neste ano valerá, também, para organizar, e ser o eixo central, do mais grande espetáculo futebolístico internacional como é a copa do mundo. Umha língua mundial para o mundial. A norma do mundo é nossa.

As pessoas e coletivos que entendemos o galego como esta língua extensa, internacionalmente conhecida como português, queremos mostrar à nossa sociedade como este ano um dos maiores eventos desportivos será desenvolvido nesta nossa língua. Longe das visões derrotistas e (auto)limitadoras insistimos na necessidade de ver na língua um ponto de uniom e umha riqueza coletiva para toda a cidadania galega. O galego é sinal que nos caracteriza, que nos singulariza, mas igualmente é chave que nos abre grandes oportunidades.

É também este 2014 o ano no que a vontade popular tem impulsionado, através das nossas instituições, novas vias para avançar nesta visom alargada do galego. Da língua que temos herdado das nossas avoas e dos nossos avós e que desejamos legar às nossas netas e netos. Mas para isso é preciso percorrer estes caminhos, em cujo início ainda estamos. De reconhecermos o Brasil como país galegofalante ao tempo que reconhecemos a Galiza como lusófona. De dizer aos guarda-redes para avançarem até a área rival, embora nom estejamos no último minuto, para rematar de cabeça um tiro de canto.

De berrar sem medos, com alegria e com muitas esperanças que:

O MUNDIAL FALA GALEGO

A NOSSA LÍNGUA É MUNDIAL

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